domingo, 18 de outubro de 2009

Quais são as novidades do DirectX 11?



Não adianta discutir, o DirectX é a melhor tecnologia para produção e reprodução de gráficos tridimensionais em jogos para computador. A API da Microsoft já tem mais de dez anos e ao longo do tempo, este pacote de soluções para programadores (e jogadores) evoluiu muito. Este ano a Microsoft irá lançar a versão final do DirectX 11, o qual deve vir junto com o lançamento do Windows 7 e poderá ser utilizado — através de uma atualização — pelos usuários do Windows Vista.

O Baixaki não poderia deixar de lhe informar as principais novidades da 11ª versão do DirectX, por isso criamos este artigo que mostrará novidades, jogos e placas que serão compatíveis com o DirectX 11.

Tessellation

O primeiro recurso que iremos abordar é a introdução do Tessellation. A Tessellation (algo como Tecelagem, numa tradução livre para o português) é uma técnica utilizada para reduzir as imperfeições nas imagens tridimensionais. Quem já assistiu animações no cinema (filmes como Toy Story e outros) ou os vídeos de introdução presentes na maioria dos jogos, já viu o que a Tesselation faz.

Esta técnica demorou em chegar ao DirectX, porque ela exige um potencial muito grande de hardware para ser reproduzida em tempo real. Agora que as placas já estão devidamente preparadas, a equipe de desenvolvimento do DirectX decidiu incluir a técnica para ser utilizada em jogos. A Tessellation funciona de um modo relativamente simples, acompanhe nossa explicação.

Os objetos em um jogo tridimensional, ou de uma cena de animação em 3D, são compostos de vários polígonos. Normalmente eles são feitos por vários triângulos, de modo que ao juntar tudo eles formam um objeto em três dimensões. Isso já era comum em qualquer jogo, contudo com o novo DirectX e a técnica Tessellation, este número de polígonos irá aumentar significativamente, o que garantirá objetos, gráficos, personagens e paisagens com um número menor de imperfeições. Veja abaixo algumas demonstrações e vantagens da Tessellation.

  • Roupas dos personagens melhor produzidas

Detalhes notáveis nas roupas

  • Personagens melhor desenhados

Personagem do jogo Alien vs Predator com milhares de polígonos

Confira também um vídeo que a AMD criou para demonstrar a aplicação do Tessellation na criação de personagens.

  • Água muito bem detalhada

Além desses exemplos, a técnica Tessellation permitirá a introdução de ambientes e cenários ainda mais reais, um incrível suporte a cenas com uma quantidade de imensa de personagens (os quais serão bem mais detalhados) e muitos outros recursos. Antes de continuar falando sobre as novidades do DirectX 11, queremos compartilhar um vídeo que mostra a incrível qualidade que o DirectX 11 poderá obter.

Multi-Threading

Este recurso já existia no DirectX 10, mas nem sempre era utilizado. Com a introdução do DirectX 11, o Multi-Threading foi aprimorado, de modo que agora ele faz muita diferença. Para quem não conhece, o Multi-Threading é uma tecnologia que faz a GPU auxiliar a CPU. Esta tecnologia faz com que as placas de vídeo recebam múltiplas tarefas para realizar enquanto o processador principal está efetuando outras atividades.

Vale salientar que tal tecnologia fará melhor proveito tanto das novas placas com múltiplos núcleos, como dos novos processadores com quatro ou mais núcleos. A Multi-Threading deve melhorar significativamente o desempenho nos jogos mais recentes, o que será perceptível pela velocidade (FPS) dos games.

Compute Shaders

Compute Shaders é um conjunto de programas que pode ser utilizado para melhorar significativamente os detalhes dos gráficos tridimensionais. Esta tecnologia poderá utilizar uma série de novos recursos para aprimorar os gráficos. Começando pela melhora na iluminação (transparência independente de cada objeto, Ray-tracing), nas sombras (as sombras obedecerão a iluminação e irão ficar muito mais parecidas com o que você vê na vida real). Confira um vídeo que demonstra um teste do site Guru3D com as placas novas da ATI.

Além disso, o conjunto de Compute Shaders trará o recurso de campo de profundidade, em que o jogador verá nitidamente a mudança de foco conforme o objeto que esteja sendo observado. Fora isso, com esta novidade o DirectX deve ter um ganho significativo na quantidade de detalhes nos ambientes, ao utilizar a combinação entre iluminação e sombreamento.

Veja a imagem abaixo, retirada do vídeo de demonstração da AMD. A personagem mascote da ATI ficou quase real nesta imagem, sendo que ela foi toda criada com os recursos do DirectX 11. Repare bem no cabelo, nos olhos e até nos detalhes da pele.

Impressionante!

Jogos que utilizarão o DirectX 11

Evidentemente, até o momento não existem jogos disponíveis no mercado dos games que utilizem o DirectX 11. Contudo, a partir do mês de Outubro, alguns jogos começarão a introduzir aos jogadores as novidades do DirectX. O número de games que usufruirão do DirectX 11 deve aumentar logo, porque os desenvolvedores de jogos começarão a investir na produção de novos títulos com tal tecnologia.

Abaixo colocamos alguns vídeos de novos jogos que utilizarão a nova versão do DirectX, confira.

  • Aliens vs. Predator

Confira mais detalhes sobre o jogo Aliens vs Predator no Baixaki Jogos

  • DiRT 2

Confira mais detalhes sobre o jogo DiRT 2 no Baixaki Jogos

  • S.T.A.L.K.E.R. - Call of Pripyat

Confira mais detalhes sobre o jogo S.T.A.L.K.E.R. - Call of Pripyat no Baixaki Jogos

Placas de vídeo compatíveis

Até um mês atrás não se sabia muito sobre as placas de vídeo com suporte ao DirectX 11. Todavia, agora já temos bons exemplos de itens de hardware capazes de trabalhar com as novas tecnologias. Assim como ocorreu com o DirectX 10.1, novamente a AMD saiu na frente e mostrou a primeira placa compatível com a 11ª versão do DirectX.

A série ATI Radeon HD5800 deve ser totalmente compatível com o DirectX 11, mas até o momento a AMD só divulgou duas placas desta série (confira imagens abaixo). O Baixaki já divulgou um artigo sobre a nova ATI Radeon HD5870, o qual você pode conferir clicando aqui.



As novas placas da AMD são totalmente compatíveis com o DirectX 11!


Comece a economizar

Os jogadores e entusiastas que adoram gráficos estonteantes devem já começar a guardar dinheiro para a compra das novas placas. Ainda não foi definida a data de chegada destas placas aqui no Brasil, mas especula-se que no começo do ano que vem, ambas as fabricantes devam lançar suas placas por aqui. Os preços devem ser superiores a R$ 1.500,00 reais, sendo provável que hajam modelos de duplo núcleo que superem o valor de R$ 2.000,00 reais facilmente.

Preparado para encarar o DirectX 11?

O que você achou do novo DirectX? Qual a novidade que você pensa ser a mais interessante? As evoluções compensam o investimento numa placa de tão alto valor? Opine a respeito, sua participação é muito importante para nós.

Call of Pripyat

Adaptadores e conversores, vejam como eles são úteis

Áudio, imagem e dados chegam a nós de diferentes maneiras, assim como são transmitidos de várias maneiras também. Basta olhar para o gabinete de um computador para constatar o grande número de entradas de diferentes tipos. É um festival de cores e tamanhos esperando que esperam os conectores corretos.

A grande quantidade de cores e formatos de entradas indicam tecnologias distintas. Novas tecnologias surgem rapidamente. São novas maneiras para que um conteúdo cada vez mais preciso e fiel chegue aos usuários. Os novos padrões criados confundem consumidores, mas nem sempre é preciso comprar um equipamento novo em folha. Para isso, existem os adaptadores.

Os adaptadores também funcionam como solução para o aproveitamento de entradas de maneira mais eficiente, como, por exemplo, conectar fones de ouvido e caixas de som na mesma entrada. Neste artigo, você vai saber um pouco mais sobre adaptadores e as capacidades que eles dão a tantos usuários de se... adaptar - não há palavra melhor.

A necessidade de se adequar existe por um motivo simples: não há um padrão único para a transmissão de dados. Tornar apto, adequar, ajustar e conformar são algumas definições do dicionário Aurélio para o verbo “adaptar”. E você vai ver como estes acessórios, muitas vezes minúsculos, fazem isso e muito mais para os usuários.

O que se cria, se adapta

Existem inúmeros adaptadores para as mais diversas finalidades. Uma delas é o ajuste a adaptação do gênero do cabo. Como é sabido, cabos são definidos em macho e fêmea. O primeiro é o tipo que tem os pinos, enquanto o segundo é o tipo com os encaixes correspondentes. Logo, existem adaptadores para a inversão deste padrão quando necessário.

Outro exemplo clássico é a adaptação de impressoras. Modelos mais antigos usam aquele cabo grande, cujo nome é Centronic. Com a chegada do Mini-Centronic, adaptadores entraram em ação.

Imagem

A transmissão de vídeo é, talvez, o melhor exemplo de adaptação de tecnologias. Surgem placas de vídeo e monitores com capacidade de definição cada vez maior, mas nem sempre os cabos são compatíveis. Um tipo de adaptador extensamente utilizado é o conversor de padrão de imagem.

Um conversor VGA para HDMI.Os cabos do tipo VGA são muito utilizados como padrão em monitores, mas placas de vídeo já utilizam mais o padrão DVI. Por isso, o conversor VGA/DVI é um dos mais conhecidos do público. Outras conversões possíveis incluem DVI para SVGA, DVI para Componente, e até mesmo a conversão de um cabo PC para Apple/Mac.

Utilizar um televisor como monitor, com as altíssimas resoluções possíveis, resulta em ótimas imagens e experiência diferenciadas para o usuário. Em muitos casos, é necessário utilizar adaptadores para desfrutar o computador em uma enorme TV. Um exemplo é o cabo que utiliza as saídas de áudio e vídeo do PC para se conectar à entrada RCA do televisor. A tecnologia HDMI, uma das últimas palavras em televisores, também pode ser adaptada.

As diferenças de padrão entre Europa e América também motivam a criação de adaptadores. É o caso do conversor de Pal-M (padrão europeu) para NTSC (padrão americano).

Não deixe de ler este artigo que ensina como ligar o computador em uma televisão e saiba tudo que você precisa.

Áudio

Com adaptadores, também é possível estabelecer diferentes configurações de áudio. Um exemplo clássico é o cabo P2-RCA, que pode fazer uma ponte entre um tocador e um amplificador. Lembre-se de quantos discmans não foram conectados a aparelhos de som porque nem sempre estes últimos eram capazes de ler CDs regraváveis.

Além do cabo P2-RCA, há também o adaptador P2-P2. Quem não tem o cabo só precisa plugar este adaptador no PC e conectar o cabo RCA-RCA para curtir a sonzeira em um belo aparelho estéreo.

O duplicador P2.Um plugue baratíssimo é o duplicador de P2, que cria duas saídas de áudio para dois fones diferentes. Ótimo para compartilhar música, não? Em um computador, este plugue é perfeito para ligar caixas de som e fones de ouvido na mesma entrada.

Adaptadores de áudio são mais simples. Repare que aparelhos profissionais de áudio, por exemplo, têm entrada maior para fones, da mesma maneira que há fones com pinos maiores. Para todos esses casos, existem adaptadores. Isto garante que qualquer fone que você tenha possa ser usado em qualquer aparelho.

Um exemplo interessante de adaptador de áudio exemplifica que a adaptação nem sempre envolve duas entradas diferentes. É o caso do cabo P2-P2, com duas pontas iguais, utilizado em Home Theaters e automóveis, por exemplo. Neste caso, não há a mudança de padrão, e sim o aproveitamento de entradas semelhantes.

As portas USB

Conexões do tipo USB formam um capítulo à parte quando o assunto é adaptação de tecnologia. É só parar e observar como este tipo de cabo é extensamente utilizado: pendrives, mouses, teclados, discos rígidos removíveis, alguns modelos de fone de ouvido, cabos de máquinas fotográficas. Estes são só alguns exemplos.

E fez-se a multiplicação das portas USB.O primeiro ótimo exemplo de adaptação é o Hub USB. Boa parte dos computadores contam com apenas duas portas USB. Outros, mais modernos, contam com quatro portas. Para aumentar este número, existem os Hubs USB, que são várias portas deste tipo conectadas a uma só entrada, podendo multiplicá-la por quatro ou mais vezes.

Outro acessório que pode ser muito útil é o extensor USB, que faz com que o encaixe fique melhor e mais acessível no caso de portas USB traseiras. Ainda neste grupo de adaptadores, estão os extensores retráteis, que são utilizados de acordo com a distância que é necessário percorrer.

Mouse e teclado

Quem usa e não abre mão de um teclado ou mouse com cabo PS/2 não precisa se desesperar. O USB já pode ser considerado padrão atual e placas e sistemas operacionais reconhecem estas portas como nativas. Os adaptadores resolvem estes problemas, pois convertem os cabos PS/2 de mouse e teclado para USB.

Também há conversores para impressoras e cabos do tipo serial. São cabos de modelos mais antigos, o que não significa que estãomas não extintos.

Os adaptadores Serial e USB também são bastante utilizados.

Sobrevivência adaptada

Outro exemplo perfeito da utilidade dos adaptadores são os kits de sobrevivência. São conjuntos de conectores de diferentes tamanhos para diferentes padrões. USB para mini USB e USB para entrada de rede são alguns exemplos das pontas de um kit.

Outros kits ajudam viajantes a, por exemplo, carregar um aparelho celular onde quer que esteja com a ajuda de pontas que se encaixam em diferentes fontes de energia. Até mesmo o tipo de tomada pode ser ajustado para não deixar nenhum viajante na mão.

Um kit USB para diversas finalidades.

Redes e conexões com a internet também podem ser efetivadas, ampliadas ou melhoradas com a ajuda de adaptadores para portas USB. Bluetooth e redes Wi-Fi podem ser conectadas à porta USB. Para quê? Para usar internet sem fio em um PC e sem a necessidade de uma placa específica. Ainda no contexto de redes, há também os adaptadores modulares, com uma ponta RJ11 ou 12 e outra ponta do tipo DB25.

Rede sem fio com entrada USB.

Para fanáticos por jogos

Quem disse que não é possível curtir jogos de PCs com o joystick de um PlayStation, por exemplo? É só conectar o adaptador - que tem um cabo USB - no computador e plugar o joystick. Há até mesmo modelos com duas entradas, uma para PlayStation e outra para um joystick de Nintendo 64 para curtir emuladores.

Este tipo de adaptação foi possibilitada pelo padrão USB, consolidado pela eficiência e velocidade dos aplicativos que utilizam.

Curta games no PC com o joystick do PlayStation.

Como você pode perceber, é impossível listar todos os tipos de adaptadores que existem. Estes foram apenas alguns exemplos. Também ficou claro que este tipo de acessório ajuda os usuários a remediar necessidades pequenas, mas que podem custar caro. Adaptadores economizam um bom dinheiro e evitam a troca de um equipamento inteiro ou de um acessório.

Windows Phone: primeiras impressões

A Microsoft anunciou globalmente, neste último dia 6 de outubro, um novo conceito de marca na área de mobilidade. Trata-se do Windows Phone, uma categoria de dispositivos que visa integrar hardware, aplicativos e serviços para smartphones.

Em parceria com a Tim Brasil, a Micriosoft vai disponibilizar em novembro três celulares já equipados com a nova atualização do sistema operacional Windows Mobile, a versão 6.5. Os primeiros aparelhos oferecidos aos consumidores serão: LG GW550, HTC Touch 2 e Samsung Omnia II.

Porém, a Microsoft ainda pretende oferecer 30 novos modelos em mais de 20 países até o fim do ano. O valor dos aparelhos não foi confirmado, mas deve girar entre 1.200 a 2.000 reais em planos pré-pagos. Já no caso dos planos de conta, os descontos vão variar de acordo com a política da operadora.

HTC Touch 2, LG GW550 e Samsung Omnia II!

Windows Mobile 6.5

Ao deslizar o dedo você tem acesso a todas funções do aparelho!

A Microsoft deu um grande salto com o seu novo sistema operacional para celulares. Contudo, é importante fazer uma ressalva, pois existem duas versões disponíveis: Standard e Professional. A Standard será utilizada apenas nos celulares sem telas sensíveis ao toque, logo, é mais limitada e sua navegabilidade simplificada e restrita às setas direcionais.

Por outro lado, a versão Professional está com um visual limpo e atraente, sendo tão fácil para você acessar músicas, emails e agenda, por exemplo, quanto o Android ou o iPhone OS. Ambas as versões serão lançadas em português juntamente dos celulares supracitados.

A novidade original que mais chama atenção é na tela de desbloqueio, aquela que surge quando você não está usando o aparelho por um determinado período de tempo. Nesta tela, é possível visualizar notificações de torpedos, mensagens recebidas no MSN Messenger, ligações e emails recebidos, com opções para acessar ou dar respostas rápidas.

O menu principal do Windows Mobile 6.5 também causa curiosidade. Ao contrário do iPhone OS — em que você tem todos os aplicativos e configurações em formas de ícones — ele é vertical e disponibiliza as funções de telefone, email, agenda, sites favoritos, data e hora, imagem e MSN Messenger (assim como o Zune HD). Ou seja, o menu usa letras bem grandes (e não com imagens) nas quais você desliza a tela com os dedos.

Uma vez que a seleção esteja em cima de uma função desejada, como no caso de Músicas, é possível navegar horizontalmente para trocar de canção e reproduzi-las sem precisar abrir janelas. O mais legal é que o plano de fundo continua lá decorando o sistema.

A interface da área dos aplicativos lembra bastante o iPhone

Outra característica de impacto é a liberdade dada à personalização. A Microsoft entendeu que as pessoas gostam de deixar o celular estilizado, por isso um dos pontos fortes do sistema operacional são os temas disponíveis, nos quais o plano de fundo, proteção de tela, ícones e menus variam.

Agora você deve estar se perguntando: em que lugar eu acesso meus programas? Como se trata de um smartphone, um dos principais atrativos são os softwares que podem ser baixados e instalados, não é verdade? É aí que entra o bom e velho conhecido botão Iniciar do Windows! Ao clicar nele, você abre todos seus programas favoritos, listados em forma de ícones, assim como no iPhone e Android.

Na tela de desbloqueio você pode ver todas as notificações recebidas enquanto não acessou o celular

Programas Padrões

O navegador Windows Internet Explorer foi remodelado e agora tem suporte ao Adobe Flash Lite, garantindo uma navegação mais ampla na internet do que outros SOs que ainda não fornecem esta possibilidade.

O tradicional pacote do Office para celular contém o Word e Excel para visualização e edição de arquivos. O PowerPoint está incluso, porém apenas para visualização. Há ainda o Outlook Mobile/Exchange, capaz de sincronizar e gerenciar contas de email e telefone.

A mesma praticidade do Outlook para PC no celular

Para quem já está habituado com o Windows Media Player, adicionar seus arquivos de música e vídeo nos aparelhos vai ser muito fácil, através da ferramenta Windows Live Media Manager. Por último, temos ainda o Windows Live Photo Sharing, compartilhador de fotos que se integra às principais redes sociais.

Windows Marketplace for Mobile

Assim como na App Store, você pode baixar programas grátis ou pagos!Nenhum sistema operacional de celular sobreviverá sem uma sólida loja de aplicativos. Depois do sucesso da App Store, várias fabricantes e outros desenvolvedores perceberam que além de hardware, quem quer um celular hoje em dia também deseja um computador de bolso.

É claro que a Microsoft não poderia fechar os olhos para esta tendência: o Windows Marketplace for Mobile estreia com o objetivo de catalogar e agregar todos os softwares lançados para a plataforma. Novamente como acontece com a rival Apple, no Marketplace é permitido realizar buscas de programas, filtrar por softwares pagos e gratuitos, ver descrições, avaliações de outros usuários e também screenshots dos softwares.

Existirão tanto aplicativos e jogos globais como uma seção para softwares nacionais dentro do Marketplace. A cobrança pelo download de programas poderá ser realizada via cartão de crédito ou pela fatura da operadora, varia entre 99 centavos de dólar até 49,99 dólares. No Brasil, estes valores serão convertidos para reais.

Vale lembrar que o preço depende exclusivamente dos desenvolvedores, pois 30% destes valores são repassados para a Microsoft para cobrir os custos do Marketplace. O período de aprovação de software na loja digital é de 5 dias úteis, em que são submetidos a certificações e devem atender a uma série de requerimentos.

Hoje existem cerca de 20 mil aplicativos compatíveis com o Windows Mobile, todavia até então não existia um local que os agregasse para o público. Deste modo, a empresa de Bill Gates está realizando um processo de conversão para trazê-los para o Marketplace.

Serviços Móveis

My Phone

Converse no MSN como se estivesse no computadorNinguém nega que os smartphones são caros. Mas pior do que ser roubado ou perder um aparelho celular é ter que correr atrás de todos os seus contatos, arquivos e configurações que você levou meses para deixar do jeitinho que gosta.

Pensando nestes casos, um método de backup foi criado e seu nome é My Phone. Através deste recurso, você pode compartilhar todos os dados do seu aparelho na internet com segurança, recuperando ou sincronizando suas configurações quando desejar. Trocar de celular também vai ser menos doloroso.

Redes Sociais

Elas também não saem dos holofotes nos celulares com sistemas operacionais Windows Mobile. Twitter, Facebook, My Space e Flickr, todos elas estão integrados com os aparelhos munidos com a versão 6.5 e permitem o envio de fotos, vídeos e textos diretamente pelo smartphone.

O MSN Messenger — que já possui 45 milhões de usuários no Brasil — marca presença no menu principal do aparelho. Bastacolocar sua Windows Live e sair conversando com toda a sua lista de contatos.

Restrições

O Windows Mobile 6.5 tem DRM incorporada no Windows Media Manager, sincroniza as informações de músicas e filmes baixados com o seu computador e preserva os direitos que você tem sobre os arquivos adquiridos.

Primeiras Impressões

Gostamos do que vimos no evento destinado à imprensa, o qual apresentou os primeiros modelos com o Windows Mobile 6.5 a serem vendidos no território nacional. É evidente a melhora alcançada pela Microsoft para manter o sistema competitivo e ainda incorporar inovações.

As mudanças na interface, os recursos aperfeiçoados, a integração de serviços online e a loja digital de aplicativos/jogos devem aumentar ainda mais o interesse, seja para trabalho ou lazer. Afinal, quem não que ter um computador que cabe no bolso?

Obviamente nem tudo são flores, a falta de suavidade em telas touchscreen resistivas e a ausência de suporte à tecnologia multitouch, na qual você pode dar zoom ou realizar ações com mais de um dedo na tela, e a escassez de softwares disponíveis no Marketplace ainda fazem muita gente pensar duas vezes antes de comprar um aparelho com Windows Mobile.

Entretanto, são problemas que podem ser facilmente sanados futuramente com atualizações ou novas edições do sistema. O mais importante é que a guerra pelo mercado de sistemas operacionais para celulares está longe de acabar e quem está ganhando até agora somos nós, os consumidores!

Atenção: quem comprar um celular com uma versão anterior do Windows Mobile e quiser fazer um upgrade vai precisar verificar a possibilidade do procedimento com a fabricante dos aparelhos, uma vez que esta é uma questão comercial, embora tecnicamente possível, de acordo com a Microsoft.

Windows Phone: celular + aplicativos + serviços!

Troque suas senhas: listas de senhas do GMail e do Hotmail vazaram na internet

Há poucos dias aconteceu algo em proporções antes impensáveis: duas listas com informações de 30 mil contas de email de serviços como Hotmail, GMail e Yahoo foram divulgadas na internet. A primeira delas continha 10 mil emails,de serviços online do Windows (como Hotmail e Windows Live), todos começando com as letras “A” e “B”. Por sua vez, a segunda lista continha 20 mil emails de variados serviços.

Enquanto a Microsoft bloqueou o acesso aos emails afetados (é necessária a confirmação de dados pessoais do usuário para a liberação da conta), a Google obrigou os usuários das contas afetadas a mudarem suas senhas. Contudo, mesmo que esse seja um grande motivo para alarde, você pode ficar tranquilo em relação às duas listas já reveladas,. Porém, fique esperto: ainda existe uma terceira lista!

Nas duas primeiras listas, a maioria dos ataques realizados foi contra contas da Europa . Além disso, a maioria das senhas roubadas era extremamente simples. Para você ter uma ideia, uma quantidade enorme dessas contas usava senhas fracas como “123465” e palavras ou nomes em espanhol, como “estrella”, “alejandra” e “alberto” (das 10 mil primeiras contas, mais ou menos 84 delas usavam a senha citada e variantes dela, como “123456789”!).

Como os crackers conseguiram as senhas?
Ao contrário do que você possa ter imaginado até agora, os serviços de email citados alegam que as informações roubadas não foram conseguidas através de uma invasão. Muito pelo contrário: a suspeita é que os usuários das contas roubadas foram vítimas de um grande esquema de phishing.

Não tenha sua senha roubada!

Analistas acreditam que os fatos ocorridos não tenham sido apenas devido ao phishing, - poucas as pessoas que caem nesse tipo golpe (a chance de um ataque assim dar certo é de 1 em 1000) - mas sim devido ao keylogging.

Caso você não saiba, phishing designa um email ou site falso muito parecido com o verdadeiro e pede a você o envio de informações pessoais (como número do cartão de crédito), ou seja, você só cai nesse golpe se for realmente muito inocente.

Proteja suas informações

Por sua vez, o keylogger é uma espécie de programa capaz de registrar todas as teclas apertadas em seu teclado, o que possibilita a descoberta de senhas de serviços online, emails e contas de banco. Em outras palavras, um keylogger é um malware que pode ser detectado (e removido) via antivírus e é “contraído” quando você abre o anexo de um email suspeitíssimo com um assunto como “veja o vídeo de fulana pelada na praia” ou “fotos da festa de ontem”.


Em suma, os emails afetados pelos ataques continham senhas fracas e os usuários foram enganados de forma a mandarem informações pessoais e/ou instalarem keyloggers em suas máquinas.


Troque as senhas sempre a cada três meses!
Para você viver sua vida com tranquilidade e segurança - seja ela a real ou a virtual - as dicas acima são muito úteis! OK, todas são um tanto “manjadas”, mas você decerto concorda que poucas pessoas seguem tais recomendações.

O objetivo deste artigo é alertar você, nosso querido usuário, sobre o fato acontecido com os serviços do GMail, Hotmail e Yahoo e também,ensinar como se prevenir caso um ataque desses tenha acontecido contra usuários brasileiros. Portanto, confira abaixo o que fazer para garantir a sua segurança.
Aprenda a criar uma senha mais forte
Em segundo lugar, você deve fazer uma varredura completa em seu computador com um antivírus, em busca de malwares em geral (priorizando os keyloggers).

Por último, leia os artigos abaixo para saber como evitar ser enganado pelos golpes que circulam pela internet, criar senhas fortes e, de modo geral, deixar suas informações pessoais protegidas!

PUBLICADO DIA 19 DE OUTUBRO 2009

A fila de impressão empacou? Aprenda como resolver o problema!

Ainda está para nascer alguém que nunca tenha tido problemas ao usar uma impressora. Vários são os problemas causados quando ela resolve “dar pau”: falta de tinta, folha enroscada, o computador não a reconhece, entre outros. No entanto, há um dentre todos os problemas possíveis que certamente já aconteceu com a esmagadora maioria de quem possui uma impressora: uma impressão não é feita e não pode ser cancelada e, como se não bastasse, impede que qualquer outra coisa seja impressa.

Depois de ler o título deste artigo você provavelmente já deve ter imaginado que aqui você aprenderá como resolver o último dos problemas supracitados. Portanto, sem mais delongas, vamos “arregaçar as mangas” e “pôr a mão na massa”!

O problema é com o cabo de força...

Não, o problema não está lá. Na verdade, o culpado disso tudo é o serviço do Windows chamado “Spooler”. Para resolver tudo e poder voltar a imprimir, você deve basicamente “reiniciar” esse serviço. Para tanto, você tem duas opções de caminhos a seguir.

Primeiro caminho

Aperte as teclas “Windows + R” e digite “services.msc”.

Windows + R

Agora, procure pelo serviço “Spooler”, clique com o botão direito sobre ele e selecione “Parar”. Então, após o serviço parar por completo, clique novamente com o botão direito e selecione a opção “Iniciar”.

services.msc

Segundo caminho

Abra o Gerenciador de tarefas do Windows através das teclas “Ctrl + Shift + Esc” (ou “Ctrl + Alt + Del”), selecione a aba “Serviços”, procure por “Spooler”, clique com o botão direito sobre ele e selecione “Interromper Serviço”. Então, feche o Gerenciador, abra-o novamente e após achar o “Spooler” novamente, clique com o botão direito sobre ele e escolha “Iniciar Serviço”.

Ctrl + Shift + Esc

Pronto, agora é só voltar a imprimir!

Seus problemas foram resolvidos? Não entendeu as explicações? Comente!

Mito ou Verdade: Muitas extensões no Firefox pode fazer demorar mais para carregar as páginas?

Sem dúvidas esta pergunta já passou pela cabeça dos usuários deste navegador. Conhecido pela flexibilidade e grandes possibilidades de personalização, o Firefox conquistou sua fatia no mercado e tem crescido a cada dia mais.

Infelizmente, não há como fugir desta regra: tudo em excesso faz mal. Se você possui uma quantidade realmente grande de complementos instalados, não restam dúvidas de que seu navegador ficará mais lento, pois cada vez que ele for iniciado terá uma série de outras pequenas coisas para inicializar junto.

É basicamente o mesmo problema de iniciar o Windows e diversos programas ao mesmo tempo - o sistema tem muitos processos para atender e acaba ficando lento. Na maioria dos casos, os complementos não causam uma lentidão perceptível; entretanto, são programas e podem afetar a performance do navegador, dependendo de fatores externos (como as configurações de seu computador, por exemplo) - ainda mais se você tiver um grande número deles instalado.

O excesso de complementos certamente deixará seu navegador mais lento

Porém, antes de começar a desabilitar seus complementos, saiba que nem sempre o problema está na quantidade, mas têm a ver com outras variáveis. A seguir são mostrados os casos mais comuns relacionados à extensões que podem causar lentidão no Firefox.

Uma boa forma de detecção para qualquer um dos casos é desabilitar o complemento e reiniciar o navegador para efetuar o teste. Para qualquer um dos problemas, uma possível solução seria tentar reinstalar a extensão em questão.

Complementos que deixam mais lento em determinadas situações

Como tudo na informática às vezes é um pouco relativo, alguns complementos podem deixar o Firefox mais lento em situações específicas. Por exemplo, digamos que você tenha uma extensão que verifique atualizações em páginas da internet. Agora vamos supor que você deixe configurado para esta verificação seja feita a cada 5 ou 10 minutos.

Alguns complementos podem acarretar lentidão em situações específicas

De acordo com as configurações do seu computador, velocidade da conexão com a internet e número de páginas para as quais foram adotadas as especificações acima, certamente seu Firefox vai virar uma tartaruga. O mesmo acontece para aqueles complementos que inspecionam páginas se você acessar um site que faça diversas requisições em um período curto de tempo.

Complementos de compatibilidade duvidosa

O Firefox é um navegador de código aberto e segue a filosofia de tais produtos. Assim sendo, existe uma ampla gama de programadores que desenvolve complementos para este browser. Entretanto, nem sempre estas extensões são testadas e funcionam da maneira correta e, desta forma, podem revelarem-se incompatíveis com o Firefox e causarem mau funcionamento.

Antes de instalar uma extensão, procure verificar se ela foi testada ou até mesmo observar comentários deixados por usuários que já utilizaram para ver se não apresentou problemas antes. Em alguns casos, você pode encontrar os “complementos experimentais”.

Complementos experimentais levam aviso por parte da Mozilla

Os complementos experimentais são aqueles que foram recentemente adicionados para download pela Mozilla, mas que ainda não foram testados pela equipe. Adicionalmente, não tiveram comentários de usuários. Neste caso, podem ser versões de teste ou protótipos ainda e não ter um funcionamento adequado.

Complementos não compatíveis com outros complementos

Às vezes instalamos tantos complementos que nos esquecemos de verificar a compatibilidade entre eles. Sim, assim como alguns programas podem entrar em conflito com outros, algumas extensões também apresentam esse comportamento. É um caso mais particular e muitas vezes difícil de ser detectado. Uma forma para localizar tal problema seria desabilitar tais complementos e verificar os resultados.

Complementos que abrem determinados programas

Existem complementos que são utilizados especificamente para ativar ou abrir programas uma vez que estejam ativos. Neste caso é uma questão de lógica: se o aplicativo aberto a partir da extensão do Firefox for pesado, certamente o navegador passará imediatamente a apresentar lentidão para navegação.

Não tenho nenhum destes problemas, e agora?

Algumas vezes não são os complementos que estão deixando seu Firefox mais lento, mas sim seu perfil. Por diversas razões seu perfil pode estar com problemas e, neste caso, a solução é criar um novo.

Quando o vilão não é o Firefox...

Assim como nem sempre a culpa é dos complementos, algumas vezes ela sequer está sendo causada pelo Firefox. Às vezes a lentidão no navegador é apenas um reflexo de uma situação geral que está ocorrendo em seu computador. Lentidão na navegação pode estar associada a conexão e programas que ocupem muito dela (como compartilhadores P2P) abertos.

Às vezes a lentidão no navegador é apenas um reflexo de outros problemas no computador

Outro fator que deve ser verificado é o estado da memória RAM e se ela está em quantidade apropriada para o número de programas ativos que fazem uso dela. Da mesma forma, alguns procedimentos que não fazem mal algum são manter seu disco rígido livre de arquivos desnecessários e sempre desfragmentá-lo.

MP3 Ilegal

Quem já acessava a internet na década de 1990 deve se lembrar do Napster, que foi o primeiro programa de compartilhamento P2P a oferecer aos usuários a possibilidade de compartilhar e distribuir seus arquivos MP3. Depois de alguns anos, o Napster enfrentou ações judiciais e foi desativado, voltando posteriormente com um modelo de negócios diferente: a venda de música via internet.

O parágrafo acima retrata uma situação que parece ser a tendência da música digital no mundo. O MP3 veio para facilitar, mas também para causar grande discórdia entre os que discutem a legalidade dos arquivos distribuídos. Enquanto milhões de músicas são compartilhadas na rede, a indústria fonográfica sai em uma caça às bruxas para tentar reduzir a pirataria, que segundo ela, tem o MP3 como o grande vilão.

Neste artigo, discutiremos alguns assuntos polêmicos, a diferença entre o que é ilegal e o que não é, além de alternativas que o mercado tenta melhorar para coibir a distribuição de música sem autorização ou devida cobrança dos direitos autorais. Não parece que essa batalha terá fim, a menos que as partes envolvidas cheguem a um acordo, ou uma delas perca a queda-de-braço.

Dilemas da indústria fonográfica

Muitas pessoas deixam de comprar os CDs originais de suas bandas favoritas, principalmente pela facilidade com que eles podem ser encontrados na internet. Um motivo secundário seria os preços dos discos, que muitos fãs consideram abusivos. Os grandes selos musicais tentam de diversas formas fiscalizar e apertar o cerco ao que consideram violação de seus direitos, bem como “caçar” e punir os maiores responsáveis pela facilitação da distribuição do conteúdo pirata.

Dilemas da indústria fonográfica.

Criada a partir da fusão de duas organizações, a APCM (Associação Antipirataria de Cinema e Música) é hoje uma das principais armas dos produtores de entretenimento, na guerra contra a pirataria. Suas ações visam atacar a pirataria onde dói, ou seja, tomar medidas para que sites, serviços e redes de pirataria sejam no mínimo desativados, e no máximo terem seus donos processados criminalmente.

*A divisão responsável pelo combate à pirataria de música é a ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Discos). O Baixaki enviou um email para a assessoria de imprensa da organização, mas até a publicação deste artigo, ainda não havíamos recebido resposta. Mas fique ligado: assim que tivermos alguma notícia, publicaremos neste espaço.

Dilemas da indústria

O problema das ações antipirataria é que elas não são suficientes para reduzir o problema a níveis significativos, e ainda inflamam as opiniões daqueles que defendem a livre troca de informações, sejam elas quais forem. Na verdade, a impressão que se tem é que a pirataria só aumenta. Obviamente não podemos dizer que nada foi feito, pois muitos piratas já perderam o negócio por decisão judicial.

Distribuidores e replicadores

Existem na internet milhares de sites que oferecem o download de músicas em MP3 para quem quiser baixar. Disponibilizando desde músicas avulsas, até discografias completas, estes sites estão muito populares e melhoram a cada dia a forma como distribuem os arquivos. O procedimento comum é colocar em todas as suas páginas uma frase em letras garrafais, informando que o site não é um repositório de arquivos e que ele só disponibiliza links para sistemas de armazenamento gratuito, que seriam os reais hospedeiros.

O argumento acima serve para tentar “tirar o site da reta”, como se o fato de se fazer somente referência à pirataria não configurasse infringimento da lei. Fazendo uma analogia ao tráfico de drogas, se você não é traficante, mas “arranja” entorpecentes para os seus amigos por ter bons contatos na área, você também é um criminoso e é considerado um traficante, aos olhos da lei. Da mesma forma a lei antipirataria pode ser aplicada à distribuição ilegal de músicas pela internet.

Distribuidores e replicadores

Outros “serviços” de download usam como defesa o fato de não obterem lucro com a distribuição das músicas. Ora, isso é uma mentira criada para que os donos dos sites convençam a si próprios de que não são criminosos, mas o fato é que são. Por mais que digam que não obtêm lucro, tais sites veiculam publicidade em suas páginas. Novamente, o site poderia se defender, dizendo que o lucro da publicidade não tem nada a ver com o download das músicas, mas na verdade, ele têm SIM, pois o motivo principal da presença da publicidade é atrair os cliques dos visitantes que entram no site para baixar os arquivos piratas.

Enfim, existem diversos tipos de argumentos usados para tentar dissimular ou interpretar a lei, de forma que a prática de distribuição não autorizada de música seja considerada legal. A maioria absoluta das defesas utilizadas é completamente equivocada — seja acidental, para realmente se defender, seja intencional, para convencer o usuário de que não há problema algum. Elas demonstram o desconhecimento do brasileiro às leis do próprio país.

Exemplo de site pirata, com a trilha sonora da trilogia Matrix disponível para download.

Há ainda aqueles que não se preocupam em tentar enganar o visitante ou explicar que não são piratas. Eles simplesmente enfrentam a lei e batem o pé quando são desafiados. Estes são os mais audazes e costumam hospedar seus sites em países onde a legislação é diferente, bem como armazenar os arquivos baixáveis de forma disfarçada em serviços de hospedagem gratuita.

No Brasil, a lei 10.695, de 1º de Julho de 2003, tem um texto muito claro: NÃO é permitida a cópia e distribuição de música, seja ela pelo meio que for — e isso inclui a internet — sem a prévia autorização do proprietário dos direitos autorais. Outra frase contida na lei é a que diz que o uso comercial, ou seja, com fins lucrativos, de material fonográfico, sem prévia autorização, também é crime.

Mas há um detalhe na lei que algumas pessoas costumam ignorar: a lei diz que não importa se o lucro é direto (pela venda de CDs piratas, por exemplo), ou indireto (pela veiculação de publicidade em sites de distribuição de MP3), se você disponibiliza músicas sem autorização, você é um criminoso.

Portanto, engana-se quem pensa ou faz pensar que divulgar links para downloads de música é algo lícito. A veiculação de publicidade nesse tipo de site caracteriza lucro indireto. Assim, a prática é contra lei por dois motivos: 1. Distribuir música sem autorização e 2. Obter lucro indireto.

Existe somente um caso em que a lei permite a cópia de material fonográfico, que é quando você possui o CD original e quer fazer uma cópia para o SEU PRÓPRIO uso, sem distribuir o CD para que seus amigos o copiem. A lei ainda especifica que o número de cópias não deve passar de um.

Primeiro parágrafo da lei antipirataria

Sabendo disso, alguns sites dizem que não há problema para o usuário que baixar músicas de um CD que já possui. Em uma situação de fiscalização, o usuário estaria amparado pela lei, pois possuiria uma cópia de segurança do conteúdo já adquirido. Mesmo assim, o usuário que faz isso está estimulando a continuidade da pirataria. Se você colocar no ar um site que disponibiliza músicas, sem pagar os devidos direitos autorais, ou sem autorização prévia do proprietário, você não estará só desrespeitando a lei, mas também os artistas que suaram a camisa para compor a obra e proporcionar algum entretenimento aos fãs.

A grande verdade é: quando alguém resolve disponibilizar conteúdo na internet, seja ele uma música, filme, programa, etc., não há mais como controlar sua disseminação. Uma música postada em um site ou compartilhada via P2P é baixada em minutos, e em questão de horas, milhares de cópias já estão circulando. A cada site ou replicador desativado, vários outros surgem com o mesmo conteúdo.

Disseminação de conteúdo pirataIsso não dá nem tira a razão de ninguém, mas se a lei existe, ela deve ser cumprida, e se a lei é ultrapassada, ela deve ser revista. Aparentemente, combater a pirataria não a inibe, assim como inúmeras outras atividades criminosas. Por isso, o que se deve fazer é evoluir o pensamento, e não os processos. Isso quer dizer que ao invés de combater os piratas da forma como está sendo feito, poderiam ser oferecidas alternativas mais interessantes para o usuário, no intuito de fazer com que ele prefira ter conteúdo dentro da lei.

Partido Pirata

A União Europeia já tem até um partido político que defende a liberdade incondicional da informação, seja ela qual for. Apesar de ter o nome “Partido Pirata”, a iniciativa não defende a pirataria, pelo contrário, eles lutam para atualizar a leis que de direito autoral, que consideram obsoletas e injustas. O partido já conseguiu até uma cadeira no parlamento da União, com pouco mais de 7% do total de vostos da Europa. Todos esses votos vieram da Suécia, país de origem do partido.

Imagem meramente ilustrativa.

Em outras partes do mundo, organizações também começaram a se movimentar para criar ações similares. Pode ser o início de uma revolução nas legislações de muitos países, no sentido de mudar as leis para adaptá-las à realidade da sociedade atual. Diversos países, inclusive, já possuem leis que permitem maior liberdade na distribuição de música. A própria Suécia é um exemplo — um dos maiores trackers de bittorrent do mundo, o PirateBay, tem sede na Suécia e sempre recebe diversas ameaças de processo, mas responde categoricamente: “suas leis não se aplicam à Suécia. O site e o conteúdo que nele reside não serão tirados do ar.”

Iniciativas

Como sempre, empresas notam tendências e oportunidades muito mais rápido que governos. Assim, algumas já encontraram as alternativas mencionadas anteriormente, que até já fazem parte da vida diária de muitas pessoas. Essas empresas perceberam que não adianta remar contra a maré e estão disponibilizando músicas para compra avulsa, via internet.

Os dados da ABPD sobre a venda e distribuição de música digital legalizada são extremamente promissores. O mercado mal começou e já ferveu, com mais de R$8 milhões e meio movimentados com a venda de música, em 2006. Mas o mais incrível é que 96% disso (pouco mais de R$8 milhões) são vendas para a telefonia móvel. E se você pensa que isso é pouco, basta olhar os dados do ano de 2007: foram quase R$25 milhões de reais faturados, com 76% disso vendido para os celulares. No total, é um crescimento de 185%, no período de somente doze meses.

A tabela abaixo mostra os números exatos (fonte: ABPD)

Números da música digital nos anos de 2006 e 2007.

Ou seja, o usuário aos poucos está percebendo que vale muito mais a pena comprar e baixar suas músicas direto para o celular, do que ter o trabalho de encontrar uma versão pirata, enfrentar milhares de janelas pop-up com pornografia, para depois de algum trabalho braçal, conseguir baixar os arquivos. Após isso, começa outro trabalho braçal: extrair as músicas do arquivo compactado, conectar o celular ao computador e transferir tudo para ele.

Acabamos de mostrar acima que há ótimas alternativas para a pirataria. Cabe às empresas, às organizações não governamentais e ao próprio governo, estimularem esse tipo de mercado, para que não seja mais interessante adquirir conteúdo pirata e o usuário seja automaticamente desestimulado a baixar conteúdo ilegal.

Exemplos que estão dando certo

A quantidade de sites na internet que vendem músicas avulsas ou CDs completos por download está cada vez maior. Basta uma pesquisa rápida em qualquer site de busca para que achemos a música desejada. Outra ideia genial que alguns artistas tiveram foi a de disponibilizar suas obras totalmente de graça em seus sites oficiais.

Recentemente, a banda Smashing Pumpkins decidiu lançar uma a uma as músicas do novo álbum, até completá-lo no site. Após isso é que a banda lançará o CD nas lojas. A banda Radiohead foi mais longe, disponibilizou suas músicas no site oficial, para que você faça o download e pague o valor que puder, ou que quiser.

Smashing Pumpkins e Radiohead

São muitos os exemplos de artistas que já perceberam que não adianta cutucar onça com palitos de dentes. Podemos notar com isso que finalmente o mercado está se adaptando. Mas, logicamente, as empresas do ramo também já se movimentam para conquistar mais consumidores de música digital legalizada.

Alguns exemplos de gigantes que já estão neste mercado são Microsoft, Apple, Amazon, Nokia, e diversas outras empresas. A Apple foi uma das primeiras entre as grandes, com sua loja integrada com o iTunes. Hoje, com o iTunes LP, é possível comprar e baixar álbuns inteiros, incluindo a capa, o encarte, as letras das músicas e até faixas bônus exclusivas.

A Microsoft recentemente atacou com o seu Windows Mobile 6.5, que está presente na nova geração de celulares com Windows, já disponível no Brasil. Os aparelhos são capazes de se conectarem à loja da Microsoft para que o usuário compre aplicativos e, em um futuro próximo, deverá integrar um serviço de compra de músicas.

iTunes LP

Alternativas igualmente interessantes são os planos de consumo, muito parecidos com os planos de minutos das operadoras de telefonia. Na música digital, funciona de forma similar: você paga uma quantia por mês e tem o direito de fazer o download das músicas que escolher. O número de músicas dependerá do plano contratado. Um exemplo desse modelo de negócios é o telefone celular Nokia 5800 “Comes With Music”, recém lançado pela empresa.

O preço do Nokia 5800 ainda é salgado e, por isso, poucos consumidores terão a oportunidade de aproveitar suas vantagens. Mas a tendência, como qualquer lançamento, é que o serviço se popularize e cada vez mais aparelhos surjam oferecendo mais vantagens para quem não dispensa uma boa música, em qualquer momento do dia. Comprando este celular, você poderá baixar quantas músicas quiser pelo período de um ano. Depois disso, será necessário que você as compre através da Nokia Music Store.

Nokia 5800 Comes With Music

*O Baixaki já testou e fez uma análise do Nokia 5800 Comes With Music. Não esqueça de visitar o artigo para conhecer melhor o aparelho.

Estes são somente alguns serviços que ainda engatinham para conquistar a preferência do público. Está provado, portanto, que a pirataria poderá ter seu fim no tipo de proposta que as empresas começaram a lançar no mercado. Com o tempo, novos planos de compra serão lançados, com inúmeras vantagens em relação ao MP3 ilegal.

É o fim da pirataria?

Para finalizar, deixamos aqui algumas dúvidas, que você poderá responder usando o sistema de comentários:

Fim dos piratas?— Você acha que caçar os “piratas” está adiantando?

— Será que ao invés de punir milhões de usuários, eles não deveriam ser convencidos de que é melhor comprar as músicas?

— O que você acha sobre esse assunto que gera polêmica e ainda vai dar muito “pano pra manga”?

— Os novos modelos de negócio, que oferecem a compra e download de músicas legalizadas conseguirão convencer o usuário a não utilizar mais as fontes ilícitas?

— Será este o fim da pirataria, finalmente?

Mouses do futuro: o que podemos esperar deles?

Engenharia de hardware conceitual é sempre algo que encanta a alguns e desafia a outros. No princípio dessa tecnologia, os mouses eram objetos muito estranhos. Atualmente, apontar os cursores pela tela toda já não encantam mais ninguém. Contudo, se voltarmos quase 50 anos na história, veremos que os primeiros mouses eram inovadores e tão incríveis que ter uma dessas peças era quase um adicional de status!

Durante a década de 1960, Douglas Engelbart pensou em diversas maneiras de aumentar a interatividade do usuário com aquilo que se tinha nas telas naquela época. Por isso, quando falamos que os mouses evoluíram – e muito – não estamos mentindo. Imagine algo parecido com uma pequena caixinha de madeira com um botão. Este foi o primeiro protótipo de mouse produzido. Até então, esse periférico não tinha lá muita serventia. Afinal tudo o que se precisava em um computador era um teclado para comandar os textos. Porém, com a chegada do computador Lisa, da Apple, as coisas começam a mudar.

O mouse antigo pouco lembra o que temos hoje!A interface gráfica que a empresa de Steve Jobs trouxe ao mercado fez necessário ter um objeto que permitisse controlar uma seta capaz de percorrer a tela toda.

O princípio básico desta invenção era fazer com que os eixos X e Y respondessem ao estímulo de movimentação através de dispositivos parecidos com “rodas” que captavam o caminho feito pelo usuário e traduziam para que o computador movesse o cursor.

A partir daí, as mudanças foram epidêmicas. Depois deste, milhares de ideias começaram a aparecer até que o famoso mouse de bolinha apareceu e se manteve como campeão de vendas por um bom tempo.

Mouses mais velozes e precisos

Hoje os mouses já evoluíram muito!Foi só no início dos anos 2000 que os mouses óticos começaram a deixar os laboratórios e passaram a fazer parte das prateleiras e a passar sua vida útil sobre um mousepad nas casas e escritórios dos usuários. A partir deste momento, os mouses começam a ganhar formatos e capacidades cada vez mais ousadas. Assim, a indústria começa a explorar as necessidades de cada tipo de usuário para que os mouses consigam oferecer o nível de precisão do qual eles precisam. Designers, gamers, programadores e uma série de outras categorias de uso ganham mouses específicos para suas atividades.

Ao analisar essas necessidades e outras que vêm de um futuro não tão distante, os engenheiros da Microsoft começam a planejar o que podemos chamar de “supermouses”. Nada de trackball (bolinha) ou leds. Os mouses do futuro trabalham com superfícies sensíveis ao toque de maneira que os formatos também ficam bastante conceituais e diferentes do que nos acostumamos a chamar de mouse. Por mais que haja quem defenda o fim do mouse com a chegada de tablets e superfícies no estilo touchscreen, esta é uma tecnologia que não desaparecerá tão cedo.

Conheça agora alguns dos modelos mais modernos e até certo ponto estranhos que vêm sendo estudados como futuro produto para as lojas e para nossos mousepads!

Mouse Capacitivo

O mouse capacitivo está bem próximo da tecnologia dos iPhones!Assim como a tela do tão querido iPhone, este mouse funciona de acordo com os toques múltiplos que você dá na tela, ou neste caso, no mouse. A área que nos acostumamos a clicar agora não possui botões – trata-se de uma peça única com sensores feitos para reconhecer a posição dos seus dedos de acordo com a emissão de elétrons que correm pelos dedos, transmitindo a sequência em que o cursor deverá caminhar pela tela. Movimentos combinados como posicionar os dedos tal qual uma pinça, abrindo e fechando-os é possível redimensionar objetos na tela, por exemplo. Essa é uma tendência nascida nos computadores Apple e seus dispositivos móveis.

FTIR Mouse

(Mouse de Reflexão Total Interna Frustrada)

A superfície em acrílico curvado dá um toque especial ao mouse!A superfície de acrílico transparente monitorada por uma câmera na base deste mouse de nome incomum faz dele um dos inventos mais interessantes para entrar no mercado dos mouses. O posicionamento dos dedos funciona tal qual um mouse convencional ao qual todos estamos acostumados. Entretanto, este modelo possui algumas diferenças que muito ajudam no dia a dia de qualquer usuário – casual ou profissional. Este modelo funciona da seguinte forma. O mouse possui uma base com uma fenda cheia de leds infravermelho que emitem seu sinal. Nesta fenda, encaixa-se uma placa curva de acrílico, na qual o sinal infravermelho deve ser difundido.

Na parte frontal da base, existe uma câmera que irá captar qualquer interferência no infravermelho propagado na área curva. Assim, o mouse identifica onde seus dedos estão e emite este sinal para o computador, que interpretará a movimentação. Este também é um mouse que suporta multitoque, tal qual acontece com as superfícies capacitivas.

Orb Mouse

O Orb Mouse é um dos mais estranhos a serem produzidos!Mouses com formas alternativas são bastante curiosos. É o caso do Orb Mouse, que recebeu este nome por se tratar de uma superfície redonda, como um meio globo. O funcionamento dele está relacionado a percepção de toda a mão do usuário. A estrutura dele é muito similar a um mouse pad que possui um suporte para não machucar suas articulações. Em vez de colocar o mouse no espaço redondo, cobre-se com o “orb”. No equivalente ao suporte, está a câmera que irá capturar todos os movimentos que forem feitos. As laterais das mãos ganham utilidade neste tipo de mouse, tal qual os outros dedos que não eram utilizados nos modelos convencionais...

Arty (Articulated) Mouse

Sem dúvida, este é o mouse mais ousado dos modelos que estão sendo estudados pela Microsoft. Em vez de investir em um suporte que abrangesse a mão por completo, o “Arty” dá ênfase aos dedos indicador e polegar para definir seus principais movimentos e a palma da mão para direcionar o movimento. Pode-se observar uma grande tendência aos movimentos no estilo “pinça” para aumentar, diminuir, rotacionar e executar uma série de outras interpretações do computador. Por isso, ele é tão revolucionário

O Arty Mouse é pouco usual, mas é igualmente encantador!

Com uma base redonda e projetada para acomodar a palma da mão de maneira anatômica, o Arty também possuiu dois braços articulados com pontas redondas com a finalidade de abrigar as extremidades dos dedos. Dentro dessas pontas arredondadas existem botões para que o clique físico, como conhecemos, seja executado. Mesmo assim, este modelo ainda parece um tanto desconfortável e complicado de ser utilizado pelo público em geral. O sistema de movimentação dele funciona tal qual um mouse normal, mas têm a potência de três deles.

Side Mouse

Muita gente pode olhar para o pequeno bloco preto ligado a um cabo USB e pensar “Que diabos este negócio faz?!”. É bastante simples: trata-se do Side Mouse. O modelo é muito parecido com o FTIR Mouse, mas não possui os leds infravermelhos e a superfície de acrílico curvado. À primeira vista, pode-se dizer que é um “meio mouse”, mas este pequenino possui um enorme potencial. O Side Mouse oferece sua base para o suporte do punho e palma da mão, deixando os dedos livres para atuarem em qualquer superfície, já que logo atrás deles, na parte frontal da base há uma câmera para capturar a movimentação dos dedos.

O Side Mouse sem dúvida alguma é o mais versátil!

Tanto este modelo, quanto outros como o FTIR, Orb e o capacitivo permitem o multitoque na sua superfície – ou seja, você pode usar vários dedos para executar tarefas e ainda se for necessário, usar as duas mãos no caso do Side Mouse. Isso só é possível por que este periférico não utiliza nenhuma superfície própria para que você faça seus movimentos. Assim, é possível colocar qualquer coisa capaz de mover-se em frente à câmera do Side Mouse e aguardar pela resposta na tela.

Mesmo que essas novas tecnologias pareçam o amanhecer de uma nova era, é preciso tomar alguns cuidados ao anunciar tecnologias tão revolucionárias. Isso porque velhos hábitos são muito difíceis de serem mudados. Isso quer dizer que a hegemonia do clique pode durar vários anos, afinal notou-se que os usuários se sentem um tanto perdidos sem que haja algo físico capaz de produzir o clique.

Por isso, modelos mais alternativos e futuristas como o Orb e o Side Mouse podem não ter tanto sucesso nas suas vendas quanto os outros. Afinal estes dois protótipos são bastante desafiadores do que nos acostumamos a chamar de mouse. O mesmo vale para a produção de teclados diferentes. Há alguns anos estudava-se a possibilidade de um teclado não físico, apenas projetado em frente ao monitor. Assim, quando o usuário tocasse algumas das teclas, geraria uma interferência no infravermelho e faria com que o computador interpretasse aquele caractere ou comando.

Ainda assim, todos os modelos apresentados pela área de desenvolvimento de hardware da Microsoft conseguem surpreender qualquer pessoa com as suas fantásticas ideias para o futuro de periféricos tão importantes. Então, se você pensava que o mouse logo ia morrer, depois da chegada das telas sensíveis ao toque, pode estar enganado. Afinal, a pesquisa e a produção de novos modelos para compor o seu computador ainda continuam e devem continuar por um bom tempo!

Entretanto, ainda é difícil prever o futuro desses hardwares, já que a tendência é transformar as utilidades para que o uso do computador fique cada vez mais intuitivo e simplificado tanto para os usuários leigos, quanto para os mais avançados. Por isso, se você se surpreendeu com estes modelos, fique ligado para o que deve chegar nos próximos anos. Nunca se sabe o que os desenvolvedores estão reservando para nós!

E você? O que acha dos cinco modelos que estão sendo estudados nos laboratórios da Microsoft? Será que existe alguma chance de estes protótipos virem a ser produzidos em larga escala e chegar aos nossos lares e escritórios? Conte para a gente no seu comentário! Afinal de contas, deve-se admitir que não é sempre que inventos dessa categoria chegam aos olhos do público, não é mesmo? Como seria o seu mouse do futuro? Quais funções você colocaria?

Fique ligado para mais novidades do mundo da tecnologia aqui na swild!

Até a próxima!